A importância da família na terceira idade.

A família tem um papel fundamental na vida de todos nós. Mas, quando se trata da terceira idade, ela se torna ainda mais importante, visto que este grupo muitas vezes pode necessitar de cuidados e atenção especiais.

Todo mundo sabe que estar ao lado dos amigos e da família durante a terceira idade pode promover inúmeros benefícios à saúde, como evitar a depressão, os problemas do coração e muito mais.

Mais do que triste, a solidão é perigosa para a saúde dos idosos, é tão prejudicial ao corpo quanto a obesidade e aumenta em 14% o risco de morte prematura de quem chegou à terceira idade.

Os sintomas mais comuns do isolamento são insônia, depressão, aumento da pressão arterial e dos níveis de cortisol — o hormônio do estresse, responsável por cumprir papel essencial nas respostas de situações de perigo.

As emoções como medo ou ansiedade, dois sentimentos comuns na solidão, perturbam o sistema nervoso autônomo, região que controla a respiração, a circulação do sangue e o controle de temperatura, por exemplo.

Essas respostas orgânicas aos estados emocionais são chamadas de doenças psicossomáticas. Pode existir uma maior sensibilidade à dor, predisposição à infecção e maior descontentamento porque a solidão é um exacerbador dessas condições, tornando-as mais evidentes.

Aspectos ambientais também agravam os prejuízos da solidão. Viver só e ser o único responsável por tudo, é um dos aspectos psicológicos que trazem muitos prejuízos emocionais.

Mesmo com a independência físico, financeira e psicológica, idosos que vivem dessa forma podem sentir mais dificuldades ao enfrentar situações inesperadas.

O importante nessa fase é que a pessoa se sinta valorizada e amada pelos familiares próximos. Vivendo com dignidade e recebendo o carinho dos entes queridos.

Além disso, é importante sempre integrar e incluir o familiar mais velho às atividades do dia-a-dia, para que sempre esteja ativo nos seus afazeres e não se sinta entediado.

A rotina corrida da sociedade moderna muitas vezes acaba dificultando a presença dos familiares no cuidado do idoso, porém existem diversas possibilidades de conciliar esses papéis, que não podem ser deixados de lado.

Todos devem zelar para que os direitos dos idosos sejam garantidos: o Estado, a sociedade e, principalmente a família, pois cuidar é um dever jurídico de todos nós.

Existem os que podem cuidar e não o fazem, assim como existem aqueles que gostariam de estar presente, mas não possuem condições suficientes para isso. O que precisamos refletir é: Será que estamos priorizando o que verdadeiramente importa? Nossa família é o mais importante! Nunca devemos nos esquecer disso!

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