Avanços na ciência podem aumentar a expectativa de vida.

O aumento da expectativa de vida pode ser algo influenciado pela tecnologia? Certamente sim, é o que vem provando as pesquisas na área

O que exatamente é envelhecer? Ao longo dos anos, células, tecidos e órgãos sofrem pequenos danos. Em determinado momento, esses danos se sobrepõem em todo o organismo. Quando o corpo não consegue mais acompanhar o ritmo de reparação, o envelhecimento começa.

A primeira pessoa que irá completar 1000 anos já nasceu? Parece surreal pensar que isso é possível no momento atual que vivemos, mas com os avanços tecnológicos essa hipótese está cada vez mais próxima da realidade.

Essa frase foi declarada pelo cientista inglês Aubrey de Grey. Esse é um dos nomes à frente das pesquisas atuais que buscam aumentar o tempo de vida dos seres humanos.

Com base em pesquisas realizadas na empresa Agex Therapeutics,  ele procura buscar evidências que comprovam que o envelhecimento humano é “curável”, uma vez que ele acredita que o problema do envelhecimento é físico e não biológico.

Atualmente a pessoa mais idosa do mundo em vida é a japonesa Kane Tanaka, com 116 anos, nascida em 1903. A pessoa mais idosa já registrada pelo Guinness foi Jeanne Louise Calment, francesa que viveu até os 122 anos. O limite de vida humana, segundo pesquisa divulgada pela Nature em 2016, é de 125 anos.

3 TECNOLOGIAS PARA PROLONGAR A VIDA HUMANA.

TRANSFUSÕES DE ‘SANGUE JOVEM’

Acredite ou não, existem empresas realizando pesquisas sobre os efeitos da transfusão de sangue de pessoas jovens e saudáveis (especificamente aquelas entre 16 e 25 anos) em pessoas mais idosas.

Há rumores de que o co-fundador bilionário do PayPal, Peter Thiel, tem interesse nesse processo, especificamente relacionado a uma empresa iniciante chamada Ambrosia. Parece que os investimentos variam de 6.000 a 215.000 libras esterlinas e, embora os testes com ratos tenham mostrado que o sangue mais jovem revigora os indivíduos mais velhos, os testes em humanos tiveram menos sucesso.

CRIOGENIA

Trata-se do congelamento em baixa temperatura de um corpo humano, com a esperança da ressuscitação no futuro. Atualmente, o procedimento custa em média US$ 80.000 para congelar a cabeça e US$ 200.000 para congelar o corpo todo.

Não são apenas os seres humanos que podem se beneficiar do processo de congelamento. O Cryonics Institute, por exemplo, oferece uma gama de opções para animais de estimação: 4.000 libras para gatos ou cães e até 760 libras para um pássaro de estimação.

No entanto, apesar das enormes quantias de dinheiro investidas nessa área, a comunidade de pesquisadores em geral ainda considera isso uma pseudo-ciência. No entanto, existem várias empresas que oferecem o serviço, como a Alcor Life Extension Foundation, o Cryonics Institute, a Suspended Animation Inc. e o KrioRus.

Aqui no Brasil, a criogenia só é utilizada para preservar células-tronco do cordão umbilical e dos dentes de leite de crianças, com o objetivo de tratar doenças como anemia e leucemia. As células são mantidas a -196°C e são preservadas por tempo indeterminado.

CONSCIÊNCIA DIGITAL

O próximo passo na consciência humana pode envolver o upload do cérebro humano para a nuvem, permitindo o aumento da expectativa de vida ou até mesmo a imortalidade. Essa é uma iniciativa da empresa de pesquisa Nectome, apoiada pelo MIT.

Embora isso pareça algo muito remoto vindo de um filme de ficção científica, realmente vem sendo investido algum dinheiro nesse projeto, com cerca de 1 milhão de libras em financiamento e uma subvenção federal de 900.000 libras do Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA.

Então, voltando à questão: quanto tempo poderíamos viver?

Talvez um dia possamos substituir nossos órgãos danificados, tomar suplementos que nos forneçam um microbioma jovem e impedir que nossas células envelheçam.

Quantos anos tudo isso poderia adicionar? Talvez consiga chegar aos 135 anos. E quando chegarmos lá – em 2116, se você nasceu em 1981 – quem sabe o que mais será possível?

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